Tuesday, July 15, 2008

Devaneio uníssono (parte dois)

Esta noite, quando aqui cheguei, senti uma necessidade louca de te escrever. Apenas porque sim, porque seria a primeira vez, porque nunca o tinha feito antes. E havia tanto que queria dizer e não tinha palavras para o expressar. Porque contigo tudo é tão diferente, tudo é tão irreal, tudo é tão não acontecimento que de manhã, quando acordo, chego a pensar que sonho foi este que eu vivi?
Cheguei aqui e estava na porta um homem a bater. Olhei-o de longe só para recordar como nós eramos. E lembrei-me de ti. A cada momento, a cada instante recordo-te, recordo-me, recordo-nos e já tenho saudades. Quando te vejo? Volto a encontrar-te? Por onde andas tu? A minha alma já vagueia à procura de ti, à procura de tu. E eu não posso acompanhá-la... Voltas?

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