Decalques do futuro
Ouço uma melodia ao longe... Não sei de onde vem nem para onde vai. Como sempre nada sei. Há tanta falta de conhecimento em mim que desconheço de onde vem. É como esta melodia que ouço. Podia ser pintada num quadro quieto. Numa paisagem em movimento ou num muro abandonado. É a melodia que vive em mim. É a melodia que atiro ao mar, para que não ma devolva. És a melodia. És o sagrado e o profano misturados num só. És a autenticidade do ser. És a sua conspurcação. És uma nota em muitas mais. Que melodia esta! Que suspiro o meu quando a apago em mim. E não poder transformá-la num milagre...
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