A vida não chega
Sinto-o. Sinto cada vez mais, cada dia mais. A cada momento mais. Sinto. Sinto-a. A tua falta. A tua distância. A tua indiferença. O tornar realidade de tudo aquilo que temia. O correr dos minutos aumenta aqui em mim algo que não consigo explicar. É cada vez maior, e cresce, cresce, a cada dia mais e mais. E eu penso em tudo o que podes estar a fazer, em todas as pessoas com quem gostarias de estar e não me revejo em nenhuma delas. Nem hoje, nem aqui nem agora. Mas nem amanhã ou depois. Nem nunca. Nunca neste tempo, nunca nesta vida. Só no sonho. No meu sonho, na cabeça, a minha. E quero-te tanto, tanto, tanto que não percebo como só pude descobri-lo agora. Como só te descobri agora...
E odeio-me por ser assim. Por falar assim, por não ter a tua idade. Odeio-me por sentir. Por saber que sim. E que não para ti.
E odeio-me por ser assim. Por falar assim, por não ter a tua idade. Odeio-me por sentir. Por saber que sim. E que não para ti.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home