Sunday, August 24, 2008

Pois... Talvez seja também difícil para ti. Talvez seja. Eu acredito em ti, ao contrário de ti. Mas não podes sequer pensar que será menos difícil para mim. E não me peças para explicar o porquê porque não o sei. Se o soubesse já te tinha dito e já teria uma vida normal há muito tempo. Mas sempre te disse que não era uma pessoa normal. O erro foi teu, por não acreditares.
E agora que me pedes que te diga o que me preocupa, agora posso dizer-te, se quiseres... Mas só agora que não te vejo, que não te toco nem me tocas. Tenho medo da dor, do frio, da recusa. Tenho medo que aquilo que tu vês aqui não seja o mesmo que eu sinto, percebes? Tenho medo que o teu calor não seja para mim e eu o sinta por engano. Tenho medo que as tuas palavras não sejam minhas e que as minhas nunca saiam de dentro de mim. Tenho medo de te querer demais. Tenho medo de te desejar demais e não conseguir fazer o que supostamente me crês capaz... Tenho medo, tanto medo, que nunca o poderás compreender, por mais que tentes (não sei se vais tentar). Tenho tanto medo que essa ternura que sinto se transforme uma vez mais em.... algo, nem sei o nome. E tenho medo que os teus versos não sejam iguais aos meus. E sobretudo, tenho medo de te perder.

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