OK?
OK. Tenho saudades tuas. E agora quê? Que diferença faz neste momento? Tenho saudades tuas, como já tive antes. Como tinha tantas vezes, mesmo quando ainda te podia tocar. Mesmo nessa altura em que estavas à distância de um braço. Mesmo nessa altura tinha saudades tuas porque não tinha a autorização para te tocar. Não tinha permissão para esticar o braço e sentir com os meus dedos a tua pele. Não tinha não. OK?
OK. Tenho saudades tuas. E depois? Estas saudades não vão ser mortas. Pelo menos não morrerão da forma natural de matar saudades (estar com o objecto da saudade). Estas saudades morrerão lenta e dolorosamente com o tempo. Vão apagar-se para sempre. E nesse momento já não vou sentir falta do teu olho. Do teu nariz ou da tua boca. Nesse momento já não vou sentir falta das tuas mãos ou do teu corpo. OK?
OK. Tenho saudades tuas. E depois? Estas saudades não vão ser mortas. Pelo menos não morrerão da forma natural de matar saudades (estar com o objecto da saudade). Estas saudades morrerão lenta e dolorosamente com o tempo. Vão apagar-se para sempre. E nesse momento já não vou sentir falta do teu olho. Do teu nariz ou da tua boca. Nesse momento já não vou sentir falta das tuas mãos ou do teu corpo. OK?
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