Thursday, August 27, 2009

Quem era eu no tempo em que éramos felizes? Que era da vida no tempo em que a vida transbordava? Em que ponto é que tudo terminou? Em que momento parei apenas para ver? Só. Só. Continuo só. Outra vez aqui. Agora mais que nunca. Todas as histórias trágicas da infância se me iluminam. E como uma premonição se repetem uma e outra vez. E o passado, mais uma vez, regressa. Mas apenas para pensar. Não para sentir porque já não há espaço para sentir nesta noite. Não há nenhuma noite mais para viver no passado. Porque ele é isso mesmo. Passado. Finito. Findo. Terminado. Acabado. Sem palavras, alterações ou expectativas para viver. Sem outras palavras que estas que não significam nada. Sem outros gestos que aqueles que lembro em silêncio. Um beijo. Dois sussurros. Sorrisos. Gargalhadas. Um toque. O toque...

Monday, August 24, 2009

Conversa a metro

"- Mamã, tu és de ferro?
- Quem me dera ser de ferro... Às vezes..."