Wednesday, September 26, 2007

Pienso en ti

Hoy me desperté pensando en ti. Hoy, como aye y como mañana. Hoy me desperté pensando en el pasado y en el futuro. Olvidé el presente que me dicen, es lo más importante. Lo olvidé pensando en las cosas que podrían haber pasado y pensado en las cosas que queria que se pasaran. Lo olvidé pensando en como te quiero y en como el día es más triste cuando no te veo. Como seria bueno pasar los días contigo. Como seria bueno estar contigo todos los días. Como seria bueno compartir contigo el resto de mi vida... Imagino en una vieja casa los dos, muy mayores pensando en lo que ha pasado. Yo te contaría las tonterías que hiciera y tu me dirías todos los sueños. Los dos. En un viejo salón, con las mantas sobre las piernas. Hablando del pasado porque ahí no habría un lugar seguro para el futuro. Los dos en la tranquilidad de la noche. Sonreíndo con lo que no tiene gracia. Los dos. En realidad. Cada uno para su lado. Yo sola, y tú sin te acuerdares de mí. Yo esperando todavía una señal de que me quisieras pero segura que no. Y tu en tu estupido espacio. La vida es así de breve. La gente pasa. Pensar que ahora te quiero tanto, y pensar que un día no significas nada. Pero al mismo tiempo no conseguir creer que es deveras real y que un día no serás nada más que polvo, que un día no serás nadie y que nunca sabrás como te quise, como pensé en ti cada noche antes de acostarme, como pasa en esta noche más.

El domingo me marcho. El domingo me voy, me largo. Lo dejo. El domingo te dejaré para siempre aquí en esta ciudad y no pensaré más en ti. Ni tampoco en ti. Todo lo que aquí se vivió pertenence simplemente a este espacio. Todo lo que aquí se vivió, aquí permanecerá por la eternidad. Y en cada noche que la luna brille en el cielo, nos acordaremos de todas las lunas que dejamos.

Tuesday, September 25, 2007

Parto com dor

As palavras que escrevo neste espaço vazio, irreal confirmam o que vivo, o que vivi. As emoções que senti, as tristezas que chorei. E o desespero da partida e da despedida. Deixo-te para sempre neste lugar. Levo comigo o teu sorriso, a lembrança do que nunca existiu. Levo comigo o voo e a queda. Levo comigo uma parte de ti. E neste lugar, nesse lugar, na nossa casa deixo a minha alma presa na tua alma.

Monday, September 24, 2007

E se continua sem findar, sem acabar, sem pôr um ponto final? Os teus olhos astralinos prendem-me uma e outra vez, cada vez mais e mais...
"Pus-me a voar e caí... da pior maneira..."

Devo voar, seguir em direcção ao céu, subir subir, ainda que por uma ilusão? Devo voar, cada vez mais alto, acreditar no futuro, no passado, no presente? Devo voar?? Devo seguir aquele pássaro, seguir a gaivota? Devo voar? Uma vez e outra e outra, devo voar??

E depois cair, sentir o chão duro, as pedras da calçada fria, o vazio por baixo do meu corpo até ao choque brutal?? Sentir o arrepio, a dor nos musculos, o medo da incógnita, a voz do fundo da mente?

Devo acreditar ou devo fugir?

É tão bom voar, tão bom!! Chegar alto e mais longe, ver de cima a Terra, ver de cima a gente. Ver o mundo todo e pô-lo todo numa mão... É tão bom acreditar, tão bom. Pensar que sim, ou pensar que não, mas pensar e crer no que se pensa. É tão bom sentir o corpo leve, a alma leve, o espírito leve!! É tão bom ir, correr, voar voar... E depois cair... Dói tanto. Dói mais que qualquer dor. Dói como nunca pensei que doesse até ao dia em que experimentas voar!!

Não posso, não sei... Voar e sujeitar-me à queda, ou não voar para não sentir a dor?

Sunday, September 23, 2007

Razão

As pessoas verdadeiramente importantes são aquelas que esperam por nós e não aquelas que queríamos que nos esperassem...

Wednesday, September 19, 2007

Fim

Tenho palavras a mais. Tantas tantas que não consigo construir frases pelo simples facto de querer dizer tudo num único alento. Volto pelo teu sorriso. Pelos teus olhos astralinos. Pelo teu olhar doce. Voltei por isso e muito mais, mas nunca mais. Acaba agora. Termina. Finda. Ponto. Final.
Escada em caracol. Volta redonda do fundo do ser. Escada em caracol. Circular, curva. Escada em caracol. Terra. Sol. Escada em caracol. Volta revolta.

Monday, September 17, 2007

NaviO

E ao ler aquilo que se escreve, aquilo que se diz, recordo o que não posso pensar. Tu. Entre duas tábuas, entre um espaço que não posso corromper. Tu. Por cima de coisas que não percebo. Por cima da amizade, por cima do amor. Por cima dos sonhos. Tu. Consciente. Inconsciente. Imagino-te na rua. Na casa. Debaixo do sol e debaixo do mar. Imagino. E vejo-te com outras. Vejo-te longe de mim como sei que estás. Sei que estás. Tu. Imaginação da mente prodigiosa que não acredita na realidade furtiva do rpesente vivido. Vivenciado. Revivido. Tu. Uma vez mais. Recordar e pensar no que vou esquecer no futuro. Sofrer por antecipação por saber que nunca estarás perto e que falta tão pouco para deixar de te ver. Um dia, uma semana. duas semanas. O tempo esgota-se e quero tanto cerca de mim. Tu. Só para acreditar que um dia será possível. E esperar de ti aquilo que não me dás. Tu.

Recordar uma vez mais aquele dia, aquela noite. O abraço, o beijo, as palavras e os carinhos. Tudo isto para não esquecer que sim. Sim. Um dia pensei em ti. Mais do que um dia. Uma semana passou à espera de um caminho que a levasse até um outro porto. Ou esperar que esse velho abrigo lhe trouxesse um novo barco, uma nova jornada.

Triste. Tu. Não sei porquê. Imagino em tudo o que é possível e o único que queria era que fosse pela saudade. Mas não é. Poderia passar sobre ti a noite inteira. Poderia passar sobre ti a vida inteira. Poderia passar sobre ti o meu mundo para que o tornasses cor-de-rosa. Contudo, não sonho mais. Não sonho para não acordar no chão, caída de mais uma queda. De mais um momento destroçado. Te espero aqui, só porque sim. E sobretudo porque esperar faz acreditar. Cada dia, cada vez mais. O tempo escasseia mas espero-te. Porque não posso fazer mais nada.

Para outro

Para ti mais palavras porque não te escrevo. Porque não consigo fazer entender as palavras que te escrevo. Para ti um pouco mais porque não te sentia há muito. Para ti uma palavra mais porque hoje te vi com aquele sorriso que ainda não tinha descoberto. Mas nada mais do que isso... Pensar e pensar nas palavras mudas, finais, desleais... Minto a mim e a quem quiser ouvir só para dizer que não. Não te tenho, por isso não confesso que te quero ter. E não percebo porque quando penso em ti não sei para onde vai um, porque ocupas o espaço dele... E penso nele e não em ti. Mas hoje os teus olhos viram e os meus brilharam porque estavas por perto. E penso em tudo o que se passou e em se algum dia as nossas vidas se cruzarão de verdade. E sei que não porque cada vida é uma vida. Separadas, distintas, artificiais e verdadeiras no seu sentido real. Vieste de lá, de longe, do oceano que me separava. E quando já acreditava que não existias para mim, encontrei-te numa rua sem saída que percorro até ao fim dos meus dias.

Para um

Porque é que voltaste se não queres o mesmo que eu??

Thursday, September 13, 2007

Dónde estás?

Te busco en el dibujo de mi imaginación. Te busco en palabras que escribo solo para pensarte más cerca. Te busco en una copa y otra y otra. Te busco pero no sé porqué sigo buscándote.

Mañana hará sol, el cielo estará limpio y el canto de los pajaros será más tranquilo. Pero en la calle la gente pasará por mí y seguirá. A nadie le importará una persona más. Una persona sóla. Me marcho pero no lo deseo.

Quiero seguir viviendo bajo el mismo cielo y verte en el mismo lugar con las mismas personas. No pido mucho, solo pido a esta ciudad y al paisaje que eres tú.

Tuesday, September 11, 2007

Cuerpo oco

Creio na realidade desconfigurada da figura humana. Creio na realidade não exitencial, não creio em nada. Ontem una réstia de passado acendeu em mim uma chama, ao mesmo tempo que outra se apagava. Não pode isto ser amor. Não pode isto ser nada. Hoje lembro-me perfeitamente daquilo que não queria esquecer, daquilo que aqui escrevi com medo de um dia não o perceber porquê. A verdade é que houve um dia em que me perguntei o que queriam dizer essas palavras que já não as compreendia eu. E agora aviva-me tanto a memória. Agora questiono-me como foi possível um dia esquecer o que tu és. E recordo cada vez melhor o que a mente apagou. Revejo na minha frente uma imagem dispersa, desfocada, difusa, mas a imagem de ti. O sorriso, o olho, nariz. A boca, o braço. Abraço. Revejo tudo, ainda que a mente não o consiga construir. E quero acreditar mas sem consegui-lo.
Imagino o próximo dia e o espaço físico que nos separará como sempre. Voltarás para trás desse muro que me separa, e eu voltarei a esquecer, até ao dia em que tudo volte a mim. Volta a mim, volta. Pensar que nada poderá algum dia ser diferente daquilo que é. Mas ter a certeza, uma vez mais repetindo-o, ter a certeza que não pode ser amor. Não pode. Não pode. Digo-o como que para convencer o espírito de que não é mesmo. Não o é. E um dia esquecerei. De facto. Totalmente. Um dia esquecerei quem foste e como me fazias sentir. Um dia esquecerei como a noite parecia mais bela quando te sentia perto de mim. Um dia esquecerei tudo e pior do que isso, um dia não perceberei porque sentia assim. Um dia esquecerei aquele abraço, aquele beijo, o toque da pele. Um dia não restará nada para além do vazio. Esquecerei o teu nome, o teu cheiro, a tua voz. Um dia esquecerei as marcas, esquecerei o que me fazia feliz. O que tu me fazias feliz.
Não quero ter de esquecer. Quero ficar e ter-te para mim. Quero abraçar-te e nesse instante mudar a minha vida. Quero mudar por ti. Queria que mudasses por mim. Não queres, não me queres. Tenho medo de voltar porque sei que não me tratarás como antes. Mas sei que sentirás saudades. Ainda que não o admitas e o negues. Ainda que te mostres indiferente, sei que sentirás saudades e isso será o mais reconfortante para esta alma apagada. E todos os dias o poderei ler nas tuas mesmas palavras "saudade".

Thursday, September 06, 2007

Volto. Volto. Volto. Uma vez e outra. Volto porque sim e volto porque não. Para te ver, para te fazer ver. Volto pelo sol e pela lua (desta vez a lá do céu). Volto pelo rio, pelas árvores, pela gente. Volto uma e outra e outra vez e todas as que sejam precisas. Volto pelo brilho, pela noite, pelo sorriso. Volto pelo passado e pelo presente. Volto pelo futuro, o caminho, a estrada longa. Volto simplesmente, porque não posso pensá-lo nem estudá-lo. Não posso compreendê-lo, pô-lo num texto, numa matriz, numa ordem ordenada. Não posso saber porque volto. Nem o que espero. Não o entendo, mas volto. Volto aqui como uma vez voltei a ti. Como voltei a voltar e como voltarei se o deixares. Volto, volto, volto. Volta. Não voltas...