Era uma noite escura e fria. A cidade era grande e ele estava perdido. Vagueou ao acaso por ruas que desconhecia e no seu caminho viu caras, muitas caras, de gente anónima como ele. Vagabundos da noite. Esperou até amanhecer que alguma coisa acontecesse, mas nada se passou. Era difícil viver assim, à espera de um sinal, de um gesto que lhe permitisse recuperar a esperança.
Às vezes parecia que ia acontecer algo, mas era apenas a sua imaginação a pregar-lhe uma partida. Via imagens que não eram reais, fazia filmes na sua cabeça. Filmes que terminavam sempre com um final feliz. Para quando o seu final, mesmo que infeliz?
A rua estava agora deserta e a noite era mais escura do que nunca. Ao longe ouviam-se ruidos do mundo. Um mundo que não era o seu. O mundo que lhe negava tudo. Até quando ter que viver assim?
Às vezes parecia que ia acontecer algo, mas era apenas a sua imaginação a pregar-lhe uma partida. Via imagens que não eram reais, fazia filmes na sua cabeça. Filmes que terminavam sempre com um final feliz. Para quando o seu final, mesmo que infeliz?
A rua estava agora deserta e a noite era mais escura do que nunca. Ao longe ouviam-se ruidos do mundo. Um mundo que não era o seu. O mundo que lhe negava tudo. Até quando ter que viver assim?